Défice de recursos dificulta manutenção

Data: 25/11/2015
Défice de recursos dificulta manutenção

Administração Nacional de Estradas (ANE) necessita de mais cinco milhões de meticais para a realização normal das suas actividades, relacionadas com a manutenção de estradas, revelou segunda-feira o director de Manutenção daquela instituição pública, Silvestre Elias.

Falando durante a visita que o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, efectuou àquela instituição, Elias explicou que o sector de manutenção recebeu um orçamento no valor de três milhões de meticais.

“O orçamento que nós recebemos para o nosso trabalho de manutenção é de três milhões de meticais e este valor é exíguo. Mas, mesmo assim, trabalhamos”, disse o director de manutenção.

Na ocasião, o Primeiro-Ministro garantiu que vai continuar a trabalhar, visando ultrapassar todas as dificuldades.

“Temos que fazer uma boa fiscalização das nossas estradas. Devemos continuar a ver outros problemas e acelerar o processo de valorização do nosso património no Estado”, disse o governante.

Durante a visita, os funcionários pediram ao Governo a efectuar pagamentos atempados aos empreiteiros de obras públicas no país, de modo a evitar a entrega tardia das várias infra-estruturas erguidas em Moçambique.

“O que pedimos ao Senhor Primeiro-Ministro é que façam pagamentos atempados aos empreiteiros para que não tenhamos as obras atrasadas. O problema do atraso das obras é causado, nalgum momento, pelo pagamento tardio, causado ou pelo Governo ou pelos financiadores”, disse um funcionário do ANE citado pela ANE.

Por seu turno, o Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Bonete, respondendo a questão relacionada ao orçamento de manutenção, tranquilizou os funcionários, explicando que o ano financeiro ainda não chegou ao fim.

Por isso, “estamos a executar aquilo que é o nosso plano económico para 2015, e estivemos a fazer uma avaliação até Outubro. Isso significa que temos um trimestre e temos de redobrar esforços na procura de financiamento e execução física das obras”.